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Publicações do Cidehus
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Igreja, caridade e assistência na Península Ibérica (sécs. XVI-XVIII)
Collectif
- Publicações do Cidehus
- 13 Septembre 2016
- 9782821869899
Inscrito na ordem temporal da longa duração, o fenómeno da caridade e da assistência na Europa esteve em mutação contínua durante o último milénio, somando experiências e soluções que se foram adaptando ao próprio devir histórico, reflectindo as representações mentais dominantes e os discursos que as mediatizavam. A proximidade dos modelos e das práticas, e até das apropriações sociais registadas nos diferentes espaços políticos e religiosos, foi a tónica dominante de um processo que, essencialmente, se caracterizou pela ausência de rupturas ou mesmo de transformações abruptas. Distintas foram, sim, as formas de gestão das variadíssimas instituições assistenciais; as tutelas que sobre elas se exerceram; as denominações - ou os significados de denominações semelhantes -; os tempos de intervenção dos poderes institucionais. Comum foi também, muitas vezes, a interactividade, quando não a complementaridade, entre os diferentes organismos envolvidos na assistência, mesmo quando posicionados em campos opostos. A intervenção da Igreja nesta área, num tempo em que a afirmação do poder régio passava também pelo controle destas questões sociais, foi o tema central do seminário Bispos, Cabidos e Assistência na Península Ibérica (séculos XVI-XVIII), de que resulta o presente volume.
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O presente volume reúne um conjunto de apresentações ao Ciclo de Conferências História e Relações Internacionais: temas e debates, organizado pelo Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades da Universidade de Évora, pelo Centro de Estudos de História Contemporânea Portuguesa do ISCTE e pelo Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa. As conferências decorreram na Universidade de Évora em Dezembro de 2001 e nelas intervieram especialistas, quer da area da História das Relaçôes Internacionais, quer da area da Teoria das Relaçôes Internacionais. Os objectivos dos organizadores foram, justamente, fomentar debate interdisciplinar e estabelecer pontes de ligação entre estas duas areas científicas, tâo próximas em termos do seu objecto de estudo e, por vezes, do seu enquadramento teórico-metodológico mas, frequentemente, de costas voltadas, pelo menos no panorama universitârio português.
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Museus, Património e Ciência. Ensaios de História da Cultura
Joao Brigola
- Publicações do Cidehus
- 13 Septembre 2016
- 9782821874176
O livro que agora se dá a conhecer resulta da agregação de textos que considerámos possuírem unidade metodológica e conceptual, enquadrados no âmbito disciplinar da história da cultura. Arrumados em três temáticas - museus, património e ciência - os diferentes artigos foram editados nos últimos anos e alguns, poucos, encontravam-se ainda inéditos. Os textos identificam sempre a respetiva edição original e foram neles atualizados factos, instituições, siglas e datas para melhor ajudar à sua devida contextualização. Levaram-se, naturalmente, em boa conta as pertinentes críticas e sugestões que uma equipa de arbitragem científica entendeu produzir sobre aspetos formais ou substantivos. O conteúdo final da obra reflete bem, cremos, as preocupações académicas e técnicas do nosso percurso profissional ao longo das duas últimas décadas, cuja matriz científica foi adquirida na escola de história da cultura e das ideias, indelevelmente marcada pelo magistério do Professor José Sebastião da Silva Dias. Na Universidade de Évora, minha instituição de acolhimento, a investigação e a lecionação de matérias do universo patrimonial e museológico proporcionaram, por sua vez, o desabrochar de uma vocação - e de uma ambição - pela compreensão dos museus considerados enquanto instituição central da cultura. Questão que julgamos transparecer do conteúdo de boa parte dos textos é o da preocupação com o território e com os patrimónios (material e humano) alentejanos. Não se trata neles de adensar a historiografia local, mas tão só o de evidenciar a impossibilidade de desenhar uma história da cultura desligada das suas condicionantes antropológicas de um tempo e de um espaço precisos: o Sul europeu e mediterrânico é o nosso lugar, nossa poesis e nossa fisis. A história cultural - pela sua vocação em elaborar construções sincrónicas das representações e das imagens de uma 'cultura unitária' - poderá a nosso ver constituir o instrumento de análise mais adequado para concretizar este programa científico. Por último, uma palavra de profunda gratidão pelo acolhimento que o CIDEHUS, a sua Direção e técnicos, me tem proporcionado enquanto investigador e de que esta publicação é emblemático exemplo.
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Ecclesiastics and political state building in the Iberian monarchies, 13th-15th centuries
Collectif
- Publicações do Cidehus
- 18 Octobre 2016
- 9782821874169
The project "The European Dimension of a Group of Power: Ecclesiastics and the political State Building of the Iberian Monarchies (13th-15th centuries)" supported by the Fundação para a Ciência e Tecnologia assembled an inter-university team, that brought together researchers from five Portuguese universities and three Spanish universities, as well as consultants from three different universities. The book now being published is one of the outcomes of the work undertaken by the Iberian inter-university team. It confirms the possibilities opened up by teamwork and compared perspectives, as well as the need to pursue this approach in order to clarify the circumstances and conditionalities of a relationship from which both sides benefited. Thus the studies gathered here seek to return to the question of the Church's and clerics' contribution to the construction of royalty, approaching the peninsular context in a comparative way and analysing that contribution on different levels.
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Minorias étnico-religiosas na Península Ibérica
Collectif
- Publicações do Cidehus
- 13 Septembre 2016
- 9782821869868
Esta obra contempla urna reflexáo centrada ñas minorías da Península Ibérica, num percurso abrangente que privilegia os períodos Medieval e Moderno. A apresentagao dos avangos da investigagáo ou dos estados da arte sobre os grupos minoritarios e a respectiva discussao, procurou questionar conceitos, metodologías e perspectivas. Subsidio para o estudo das minorías peninsulares, que se pretende continuado e sempre dialéctico, resgatando um Passado que integra plenamente o Presente e se projecta, indubitavelmente, no Futuro.
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Os textos que agora se publicam resultaram do colóquio Os Municipios no Portugal Moderno. Dos Forais Manuelinos às Reformas Liberais, ocorrido em Montemor-o-Novo em Novembro de 2003 que constituiu urna iniciativa conjunta da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo e do Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades (CIDEHUS) da Universidade de Évora. Este conjunto de artigos, da autoria de indiscutíveis especialistas na área, ultrapassa, assim, a mera síntese dos temas e materias já conhecidos, procurando inventariar as lacunas e enunciando novos campos de investigacáo para a história do municipalismo em Portugal na época moderna. Pensamos, por isso, que esta obra, além de um roteiro da historiografía do poder local, constituí um verdadeiro ponto de partida para futuras investigações históricas.
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A Historiografia Medieval Portuguesa na viragem do Milénio
Filipa Medeiros
- Publicações do Cidehus
- 13 Septembre 2016
- 9782821874183
Este livro tem como objetivo elaborar uma análise bibliométrica da mais recente produção científica universitária portuguesa sobre História Medieval, em particular a produzida entre 2000 e 2010. A partir da aferição de uma completa relação de indicadores bibliométricos de atividade científica aplicados à área disciplinar dos estudos medievais portugueses (produção científica, colaboração, temática, tipologia documental, idioma e dispersão), pretende-se compreender os domínios que a estruturam, campos temáticos de excelência e prever linhas futuras de investigação. Acima de tudo, espera-se que este estudo funcione como um parâmetro válido para traçar um quadro global da historiografia portuguesa produzida nos últimos anos, tendo em vista a construção de objetivos estratégicos que permitam o seu desenvolvimento e consolidação no contexto do atual sistema de investigação científica nacional.
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Da Comunicação ao Sistema de Informação
Nelson Vaquinhas
- Publicações do Cidehus
- 15 Novembre 2016
- 9782821869844
O objecto deste trabalho centra-se no estudo do sistema de informação do Santo Ofício. Mais concretamente, nas relações de comunicação entre o tribunal de Évora e o território mais distante, jurisdicionalmente, sob o seu domínio, o Algarve, no período compreendido entre 1700 e 1750. Pretende-se avaliar o papel deste espaço na gestão da informação protagonizada por aquele tribunal de distrito e a importância dos mecanismos utilizados para o controlo desse mesmo território. Importará conhecer, assim, os procedimentos administrativos diligenciados pela rede de agentes e auxiliares ao serviço do Santo Ofício como canais de produção, distribuição e circulação da massa documental. Por fim, conhecer as formas de organização, controlo e acesso informacionais aplicados pela Inquisição para a gestão da sua estrutura organizacional.
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Inquisición Portuguesa y Monarquía Hispánica en tiempos del perdón general de 1605
Ana Isabel Lopez-Salazar Codes
- Publicações do Cidehus
- 13 Décembre 2016
- 9782821869837
A principios del reinado de Felipe III (1598-1621), las relaciones entre la Monarquía Hispánica y la Inquisición portuguesa entraron en una nueva fase caracterizada por los constantes desacuerdos. El conflicto provocado por el perdón general que solicitaban los cristianos nuevos fue acompañado por otros motivos de tensión entre la Corona y el Santo Oficio. De modo que, en cinco años, entre 1599 y 1604, se sucedieron cuatro inquisidores generales, la Corona proyectó la reforma del tribunal y se prohibió, en varias ocasiones, la celebración de autos de fe. Al mismo tiempo, se sucedían las tensiones entre la Inquisición y la Santa Sede, especialmente por las apelaciones de algunos cristianos nuevos al Sumo Pontífice. Para solucionar el problema de la oposición del Santo Oficio a las resoluciones de la monarquía, Felipe III recurrió a un hombre de probada fidelidad a la casa de Austria. Se trataba de don Pedro de Castilho, obispo de Leiria, que aceptó ejecutar el perdón general concedido a los cristianos nuevos. A partir de 1605, el Santo Oficio, bajo el gobierno de Castilho, inició una etapa de recuperación de su poder y prestigio. Mediante la sumisión a los designios de la corona y la colaboración con los ministros más influyentes -el duque de Lerma, el marqués de Castelo Rodrigo y el secretario Fernão de Matos- el nuevo inquisidor general consiguió recuperar la confianza del monarca en el Santo Oficio. Gracias a ello, logró sustituir la reforma externa de la Inquisición, que había sido planeada en Valladolid, por una reforma desde dentro del tribunal que concluyó en la reorganización del Conselho Geral y en la publicación, en 1613, del nuevo Regimento del Santo Oficio.
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Indústria e conflito no meio rural
Paulo Eduardo Guimaraes
- Publicações do Cidehus
- 17 Janvier 2017
- 9782821869912
Em que medida a indústria transforma as relações entre as pessoas? Será que os conflitos sociais emergentes nas sociedades menos desenvolvidas em resultado da implantação da grande indústria radicam na memória das sociedades pré-industriais? Indústria e conflito no meio rural é um estudo de história social que procura contribuir para responder a estas duas questões. Centrado no estudo das comunidades alentejanas que se criaram em torno da exploração mineira, procura surpreender a sua evolução desde a Regeneração até ao Estado Novo na óptica dos comportamentos individuais e colectivos. Aqui se recupera a memória destas comunidades já desaparecidas, constituídas na relação entre um meio rural e a disciplina industrial. Paulo Eduardo Guimarães é assistente no Departamento de História da Universidade de Évora, membro do Centro Interdisciplinar de Historia, Culturas e Sociedades da Universidade de Évora (Cidehus.UE), da Associação Portuguesa de História Económica e Social e da Associação Portuguesa de Arqueologia Industrial. Mestre em História dos Séculos XIX e XX pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (1995), tem desenvolvido estudos sobre a história mineira portuguesa.
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Os Museus e o Património Cultural Imaterial
Ana Carvalho
- Publicações do Cidehus
- 30 Janvier 2017
- 9782821869820
Porque falamos hoje de Património Cultural Imaterial? Este livro esclarece sobre a importância que a salvaguarda do PCI tem vindo a assumir nas políticas culturais na sequência do trabalho desenvolvido pela UNESCO, muito particularmente com a Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial (2003). São vários os agentes envolvidos na preservação deste património, nomeadamente os museus. Mas para responder a este repto, os museus terão que repensar as suas estratégias de forma a relacionar-se mais com o PCI, contrariando uma longa tradição profundamente enraizada na cultura material. Este estudo reflecte sobre as possibilidades de actuação dos museus no sentido de dar resposta ao desafios da Convenção de 2003, sendo certo que a partir das actividades dos museus é possível encontrar formas de estudar e de dar visibilidade a este património. Trata-se de um instrumento de trabalho fundamental para todos os que se interessam pelo património, muito em particular para os profissionais de museus. Esta é uma das primeiras teses de mestrado a abordar este tema, iniciando um caminho que muitos especialistas e instituições terão de percorrer.
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Governar a cidade e servir o rei
Joaquim Bastos Serra
- Publicações do Cidehus
- 6 Novembre 2018
- 9791036512339
Governar a cidade e servir o rei é um estudo sobre o grupo dirigente que controlou o poder municipal, em Évora num período de cerca de 70 anos, correspondente aos reinados de D. Fernando e D. João I, passando pela crise dinástica de 1383-1385. Trata-se de uma análise dinâmica que levou, naturalmente, em consideração um contexto muito especial, vivido de forma intensa numa cidade que teve, como se sabe, um papel fulcral em todo o processo que conduziu o Mestre de Avis à coroa. Esse contexto, que o estudo enfatiza, não foi indiferente para os rumos da governação municipal, nem para os destinos daqueles que dirigiam a cidade, que, na maior parte dos casos, estiveram de forma desassombrada ao lado do mestre, não lhe negando o seu apoio militar e financeiro. Um tal posicionamento não só permitiu a esse grupo de famílias ligadas à governação reforçar a sua capacidade de controlo sobre o poder municipal, como acabou também por se constituir como a pedra de toque da sua ascenção social. O protagonismo assumido, nesses anos de fogo, à frente de uma cidade que conheceu, neste transcurso temporal, uma forte elevação no quadro político do reino, e que fez dela uma das principais cidades cortesãs, constituiu um impulso para esse grupo de famílias, em que se destacam os Lobo, os d'Arca, os Fuseiro, os Oliveira, os Façanha ou os Arnalho, permitindo-lhes iniciar ou acelerar processos de mobilidade social ascendente que, em alguns casos, os colocou no seio dos grupos nobiliárquicos. Neste sentido, o trabalho que agora chega a um público mais alargado é não só um estudo sobre o controlo do poder, mas também uma investigação sobre os mecanismos e as estratégias de ascenção social de homens, com origens sociais mais ou menos obscuras, para quem o domínio da governação municipal constituiu um trampolim de mobilidade que os aproximou dos grupos nobiliárquicos que constituíam o seu horizonte social.
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O Centro Interdisciplinar de História. Culturas e Sociedades da Universidade de Évora (CIDEHUS) organizou nos dias 3 e 4 de Junho de 2002, nesta mesma Universidade, o Seminário Internacional Elites e Poder. A Crise do Sistema Liberal em Portugal e Espanha (1918-1931). O reconhecimento das vantagens certificas dos estudos comparados, associado ao facto de existirem comprovadamente vários pontos de contacto entre as crises dos sistemas liberais em Portugal e em Espanha nos anos vinte, levou o CIDEHUS, com a colaboração da Facultad de Ciencias Politicas y Sociologia da Universidad Complutense de Madrid, a promover este encontro de investigadores, oriundos de diferentes instituições universitárias europeias, que têm estudado o período de decadência da l República e a Ditadura Militar em Portugal, e a crise da Restauração e a Ditadura de Primo de Rivera em Espanha.
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Este estudo debruça-se sobre as relações políticas entre a Casa de Bragança e os poderes locais nos concelhos de Vila Viçosa, Arraiolos e Monsaraz, entre 1640 e 1668, a partir da prerrogativa jurisdicional de controlar as eleições e as nomeações dos oficiais camarários. A reconstituição dos actos eleitorais permitiu comparar o procedimento eleitoral que era seguido nas terras desta casa senhorial com o que era seguido na maioria dos concelhos do reino e avaliar comparativamente o peso da autoridade da casa de Bragança, do rei e de outros donatários (portugueses e espanhóis) sobre as suas terras. A identificação dos diversos intervenientes no processo eleitoral permitiu ainda caracterizar socialmente as elites locais e avaliar os níveis de coincidência das escolhas para os senados camarários entre as comunidades (periferias) e a Junta da Casa de Bragança/ Duque (centro). Conclui-se que esta casa senhorial da família real, com administração autónoma, detinha privilégios que lhe reforçavam significativamente a capacidade de dominação sobre as suas áreas júrisdicionais.
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[...] este trabalho procura cumprir dois objectivos, Um primeiro, tido como mais relevante no meio em que foi concebido e produzido - a Universidade - , dá noticia de um balanco, apresenta uma reflexão e promove um debate, mais empírico do que teórico, em torno daquilo que se designa por política de defesa e política externa. O segundo, tendo em conta aquilo que tem sido, nos últimos dez anos, o continuo avanco historiográfico naqueles dois campos, procura produzir, não apenas um ponto da situacão e urna síntese, como ainda, em virtude de algumas hipótese e conclusões avançadas, abrir alguns caminhos que, não sendo na sua totalidade necessariamente novos, têm sido pouco trilhados.
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Causas de Morte no Sculo XX
Maria Da Graa David De Morais
- Publicações do Cidehus
- 28 Mars 2019
- 9791036513916
A transição da mortalidade não se desenvolveu de forma homogénea no espaço e no tempo - a heterogeneidade espacial, a diferença distrital, observou-se no calendário, na duração e na intensidade do processo. As causas da desigual dinâmica da mortalidade distrital foram variadas. Por um lado, muito provavelmente, a existência de desequilíbrios estruturais: desenvolvimento socioeconómico desigual, peculiaridades culturais ou de estilo de vida, factores ambientais, etc. Por outro lado, a não acessibilidade às novas formas de luta contra as causas de morte dominantes, foram também obstáculos presentes. Consequentemente, uns distritos aceleraram a transicão da mortalidade enquanto outros se constituíram como autênticos freios à mesma, em determinadas épocas do século XX. Mas independentemente do declínio da intensidade e das mutações do calendário da morte, a transição da mortalidade foi definida por uma perceptível reestruturação das principais causas de morte que se desenvolveu segundo uma tendência que é definida como de "Transição Epidemiológica"...
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D. Pedro de Meneses e a construo da Casa de Vila Real (1415-1437)
Nuno Silva Campos
- Publicações do Cidehus
- 6 Novembre 2018
- 9791036514081
Quando, após a conquista de Ceuta, D. João I reúne o seu conselho e decide manter a cidade, há a clara noção de que a tarefa não se tinha por fácil. De facto, a natureza geográfica de Ceuta fazia adivinhar que quem ficasse a tomar conta desta detinha um cargo cuja essência pouco tinha a ver com a do tradicional fronteiro, e cujo perigo era real e permanente. Não é portanto de estranhar que quando D. João e conselheiros discutem quem ficará a reger a cidade e sugerem nomes, os indivíduos propostos vão, educadamente, recusando o cargo, apresentando motivos que não lhes permitem aceitá-lo. É fácil imaginar o rei, no mínimo, incomodado, quando, através da intercessão do Infante D. Duarte, de D. Lopo Dias de Sousa, Mestre de Cristo e de D. Álvaro Gonçalves Camelo, Prior do Hospital, D. Pedro de Meneses se disponibiliza para o cargo. E a verdade é que o rei, por falta de opções, pelas recomendações dos três, ou por reconhecer capacidades em D. Pedro, o aceita e nomeia como capitão e regedor da cidade. Revelar-se-ia uma boa escolha.
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O saque de vora no contexto da Guerra Peninsular
Collectif
- Publicações do Cidehus
- 25 Janvier 2019
- 9791036513978
A intervenção de Napoleão em Espanha e em Portugal, ocorrida nos últimos meses de 1807, foi em parte o resultado da insatisfação com o modo como a sua vizinha do sul se comportava desde que, em finais de 1804, se aliara à França na guerra europeia em curso. Não era de admirar. Afinal, enquanto a Espanha de Godoy preparou e conduziu a guerra construindo e tornando operacional uma armada que lhe permitisse obter ganhos em Gibraltar, na Jamaica e, sobretudo, ocupando Portugal, a França de Napoleão pretendia que a marinha de guerra espanhola fosse utilizada para cumprir os seus planos de invasão da Grã-Bretanha ao mesmo tempo que esperava que se rompessem as relações entre Portugal e a sua velha aliada. Logo em 1805, e após a violação pelos britânicos da neutralidade lusa, houve planos para uma intervenção francesa na Península por causa da questão portuguesa. A campanha militar europeia que decorreu na altura impediu uma intervenção francesa em Portugal tão do agrado de Godoy, da mesma forma que a vitória britânica na batalha de Trafalgar (Outubro de 1805) privou a marinha de guerra espanhola dos argumentos que dela Napoleão esperava dar uso.
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Os caminhos-de-ferro de Sul e Sueste e o relatório do engenheiro C. F. White (1868)
Hugo Silveira Pereira
- Publicações do Cidehus
- 30 Novembre 2018
- 9791036520594
O caminho-de-ferro do Sul e Sueste que ligava o Barreiro a Vendas Novas, Setúbal, Évora e Beja foi um dos primeiros investimentos ferroviários realizados pelo Fontismo. Originalmente concessionado à Companhia Nacional de Caminhos de Ferro ao Sul do Tejo, em 1854, passou pelas mãos do Estado antes de ser novamente adjudicado à firma britânica, South Eastern of Portugal Railway Company, que completou as ligações até Évora e Beja em 1863 e 1864. A companhia inglesa contratou um conjunto de engenheiros britânicos para construir, manter e operar a infraestrutura. Entre estes técnicos, encontramos Charles Fitzwilliam White, que, em 1868, redigiu um prolixo relatório descrevendo a história e os detalhes de assentamento da linha (o documento encontra-se atualmente preservado na Biblioteca do Institution of Civil Engineers, em Westminster, Londres). Neste livro, transcrevemos, traduzimos e enquadramos historicamente aquela fonte histórica, que, além de evidenciar a perpetiva britânica sobre o empreendimento, revela muitos pormenores desconhecidos sobre a construção do complexo ferroviário do Sul e Sueste (incluindo materiais usados, material fixo e circulante e desafios técnicos).
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Categorias sociais e mobilidade urbana na Baixa Idade Mdia
Collectif
- Publicações do Cidehus
- 19 Décembre 2018
- 9791036514029
O livro agora publicado pretende contribuir para a reflexão em torno da problemática social medieva. O quadro urbano configura a escala de análise proposta aos autores, a Baixa Idade Média e a Península Ibérica, os seus âmbitos cronológico e espacial. Duas problemáticas transversais configuraram esta obra. Por um lado, a terminologia de identificação social e a definição dos conteúdos funcionais dos grupos sociais em contexto urbano. Na verdade, a variedade terminológica e a sua evolução entre os séculos XII e XV, em especial na Península Ibérica, coloca questões basilares ainda pouco discutidas ao nível da historiografia medieval. Decorrendo desta questão, um outro aspeto foi enfatizado: o dos processos de mobilidade social e de identificação desenvolvidos no contexto urbano deste período, no âmbito islâmico e cristão, atendendo, neste último caso, às especificidades de uma cronologia de pós reconquista, marcada pela definição de novos tecidos e de novas redes sociais. Uma perspetiva comparativa enforma esta problemática. Ao cotejo entre as realidades sociais de Al Andalus e da Hispânia cristã, numa escala mais global, a análise foca-se, depois, na comparação entre o reino português e o castelhano para, finalmente, se concretizar nas diferentes realidades dos concelhos portugueses. Esta gradação parece-nos, metodologicamente, a mais correta para obviar os muitos silêncios e dúvidas ainda existentes sobre estas problemáticas, através da discussão dos paralelismos e/ou diferenças que configuram as realidades urbanas numa mesma temporalidade.
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As elites de vora ao tempo da dominao Filipina
Rute Pardal
- Publicações do Cidehus
- 15 Janvier 2019
- 9791036513947
O presente estudo desenvolve-se em torno das elites de Évora ao tempo da dominação filipina, e das suas estratégias de controlo do poder na referida cidade. Materializar-se-á na análise de dois importantes pólos de poder que contribuíram para a definição das elites locais no Antigo Regime, e que foram estruturantes do poder politico a nível local: a Câmara Municipal e a Misericórdia de Évora. Partindo desse pressuposto este trabalho procurará identificar a estrutura do poder local, e reconstruir a composição social das elites que o controlaram. De igual modo,procurar-se-á definir as estratégias de conquista e manutenção do poder que os grupos de elite de Évora utilizaram nos sessenta anos do governo Filipino, assim como o seu comportamento perante algumas conjunturas de agitação social e política, como foram as verificadas nos primeiros e nos últimos anos dos Habsburgos em Portugal.
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Antnio Henriques da Silveira e as Memrias analticas da vila de Estremoz
Teresa Fonseca
- Publicações do Cidehus
- 24 Janvier 2019
- 9782821897205
António Henriques da Silveira, figura de relevo da ilustração portuguesa da segunda metade do século XVIII, nasceu em Estremoz em 1725, onde viria também a falecer, em 1811. Como lente da Faculdade de Cânones, destacou-se na implementação da reforma pombalina da Universidade de Coimbra e posteriormente na sua defesa face às investidas dos adversários da remodelação pedagógica josefina, desferidas nos anos conturbados da Viradeira. Enquanto membro da Academia Real das Ciências de Lisboa, prestigiou a agremiação com o "Racional discurso sobre a agricultura e população da província de Alentejo", publicada em 1789 no primeiro tomo das Memórias Económicas. Jubilado em 1793 do magistério canónico, viveu ainda seis anos de intensa actividade como desembargador do Paço, antes da retirada definitiva para a terra natal. Legou-nos, além da memória publicada, alguns inéditos, bastante expressivos do pensamento esclarecido do autor, nas suas diversas vertentes. Entre estes manuscritos incluem-se as Memórias analíticas da vila de Estremoz, de grande interesse ainda para o conhecimento da história de Estremoz e da região envolvente, bem como da realidade sócio-económica alentejana de finais do Antigo Regime.
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Centros Perifricos de Poder na Europa do Sul (Scs. XII - XVIII)
Collectif
- Publicações do Cidehus
- 6 Février 2019
- 9791036514012
A obra Centros Periféricos de Poder na Europa do Sul, séculos XII-XVIII é o resultado da reflexão e do debate entre historiadores da Península Ibérica a propósito da comparação dos processos de estruturação e de centros de poder na Europa do Sul e no Mediterrâneo. Para além do contributo de reputados especialistas ibéricos, esta obra beneficia de um quadro cronológico que permite analisar os temas do poder e das relações políticas na longa duração. De sublinhar também, a importância do conhecimento da forma como as instituições de poder se implantaram e se reproduziram fora do centro político - neste caso concreto, fora da corte de Lisboa - e que tipo de impactos esses centros periféricos de poder produziram no tecido social local. Esta obra constitui, por isso, um estudo fundamental para a comunidade académica e para todos os estudiosos interessados no conhecimento das realidades da História de Portugal e da História da Península Ibérica.
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Patrimonio y sostenibilidad en las ciudades medias históricas en el sur de Portugal
Blanca Del Espino Hidalgo
- Publicações do Cidehus
- 18 Novembre 2019
- 9791036545535
Este trabajo trata de establecer, una vez concretados los fundamentos de la sostenibilidad en el patrimonio urbano, un estudio comparado en el sur de Portugal, territorio que contiene una red de ciudades medias cuyas características históricas, patrimoniales, geográficas y demográficas presentan un interés especial. Para acometer esta tarea se comienza por hacer un estudio del sistema urbano portugués con especial atención sobre sus ciudades medias, a continuación se estudia el patrimonio de las dos regiones lusas meridionales y, para concluir, se seleccionan seis ciudades medias del sur de Portugal que suponen la plasmación de seis paradigmas en el tratamiento y la sostenibilidad del patrimonio urbano en ciudades de este nivel y que permiten analizar las potencialidades de un futuro más equilibrado de las ciudades medias del sur de Europa.